quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Entenda o fenômeno da supercompensação

Hipertrofia, aumento de força e resistência são resultados do fenômeno da supercompensação. Conheça suas 4 fases e como aplicá-las em seu treinamento.



Dentro do treinamento físico muitas dúvidas sempre foram bastante recorrentes. Muitos estudiosos buscavam entender como ocorriam os processos que acabavam por melhorar não só questões fisiológicas e corporais, mas também o desempenho. Buscavam entender o por que o treinamento produzia tais resultados e como tirar o melhor proveito do treinamento para que isso ocorresse. Pois bem, uma das explicações que mais é aceita e que tem mais respaldo científico é a do fenômeno da supercompensação.

Nosso corpo se mantém em um estado conhecido como homeostase, onde está equilibrado e mantém uma estabilidade de mecanismos fisiológicos e metabólicos. Qualquer alteração faz com que esta homeostase seja quebrada. Temperatura, alimentação, ambiente, stress, emoções e exercício físico são alguns dos fatores que mais influenciam na quebra da homeostase. Essa quebra pode parecer algo ruim, mas é extremamente importante para nossa sobrevivência e para que sejamos mais resistentes. É muito importante também que esta homeostase seja quebrada para que o corpo melhore suas funções fisiológicas e metabólicas, tornando-as mais eficientes.
Pois bem, quando executamos um exercício físico esta homeostase é quebrada e diversas reações ocorrem em nosso organismo, como elevação da PA, uso maior das reservas energéticas, elevação dos batimentos cardíacos e consequentemente da circulação. Resumindo, o exercício físico é um agente estressor dentro de nosso metabolismo.

Hipertrofia e aumento de força através da supercompensação

Quando nos exercitamos acima dos níveis que o corpo está adaptado, causamos diversos “agressões” ao organismo, como micro lesões musculares, quebra das reservas de energia e outros fatores. O corpo, no pós exercício então, busca repor e consertar o que o exercício causou. Mas o corpo, numa atitude para manter sua sobrevivência não apenas repõe o que foi perdido e depletado, mas aumenta os níveis que tínhamos antes do exercício. Essa é uma atitude de precaução do corpo, que muito provavelmente é um resquício da época das cavernas, onde a principal tarefa era manter a vida sob os agentes que a colocavam em risco.
De maneira bastante simplificada, é assim que ocorre o fenômeno da supercompensação e é dessa forma que o treinamento constante consegue aumentar os níveis fisiológicos e metabólicos, além de promover uma resistência cada vez maior. Aplicando isso ao treinamento físico, podemos afirmar que de maneira simplória, é dessa forma que temos a hipertrofia, aumento da força e da resistência e todos os outros componentes.
Parece simples não é? Basta impor um estímulo mais elevado que teremos bons resultados não é? Pois bem, não é tão simples quanto parece. Fatores como dieta, descanso e outros tem participação direta neste processo. Além do mais, o controle para se aumentar os níveis nem sempre é fácil. A supercompensação se divide em 4 fases:
Fase 1: logo após aplicação do exercício, é quando o organismo experimenta a fadiga;
Fase 2: a recuperação ocorre acima do nível normal das reservas energéticas anteriores ;
Fase 3: recuperação completa, ocorre a supercompensação;
Fase 4: período ótimo para um novo estímulo, que caso não ocorra ocorrerá a chamada involução.
Assim, se um novo estímulo não for realizado durante a fase 4, ao invés de termos uma evolução, acabaremos tendo uma involução. Além disso, se este novo estímulo for feito durante a fase 2 ou 3, também não teremos de fato uma evolução, pois o corpo ainda não esta completamente recuperado.
Aplicar e entender o fenômeno da supercompensação é fundamental para que os resultados sejam satisfatórios, independente dos objetivos e do que a pessoa for praticar. Com isso fica evidenciado o quanto o treinamento físico tem relação com os períodos de descanso e que estes não podem de maneira alguma serem negligenciados durante o treinamento.

Postado por: 

Sandro Lenzi

 

Fonte: http://www.treinomestre.com.br/entenda-o-fenomeno-da-supercompensacao/

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Benefícios em comer de 3 em 3 horas!

Bem, se seu objetivo é construção muscular ou queima de gorduras você tem que saber que comer de 3 em 3 horas é algo de muita importância para quem treina com pesos em busca dos objetivos citados acima.
Tanto a queima de gorduras e o ganho de massa muscular magra depende de uma dieta regrada feita a base alimentos construtivos, e para que o processo seja efetivo a pessoa tem que se regrar quanto a comer em horários certos e saber distribuir bem os alimentos nesses horários.
Pois não adianta treinar feito um dinossauro e comer errado e esquecer de respeitar os horários das suas refeições, pouco adiantará treinar pesado, intenso se as refeições não forem feitas nos horários certos e os alimentos consumidos sejam alimentos construtivos.

Benefícios em comer de 3 em 3 horas!


Bem,  vou fazer um breve resumo das vantagens e creio que a partir dessa leitura você vai começar a ser pontual e respeitar os horários de se alimentar. Vamos lá então!
Comer de 3 em 3 horas ACELERA SEU METABOLISMO fator importante para quem quer mandar embora as gorduras indesejadas do corpo e ter músculos mais aparentes, definidos e bem modelados.
Comendo de 3 em 3 horas você evita ter ATAQUES DE FOME e de sair comendo besteiras em horários errados, pois já sabe comeu porcarias fora dos horários vai engordar!
Outra vantagem de comer de 3 em 3 horas é que você mantem seu corpo com uma CARGA ENERGÉTICA boa e sendo assim está sempre com disposição seja para treinar, trabalhar ou fazer outras atividades do seu dia a dia.
Comer de 3 em 3 horas evita o CATABOLISMO (destruição dos músculos da massa magra), esse é o ponto para você que treina com pesos para construção de um bom físico deve ficar atento, deixando de comer nos horários e nas quantidades certas você jamais construirá umshape bonito, forte e definido.
Outro ponto positivo de comer de 3 em 3 horas é que você regula sua insulina, e todos sabemos como é de suma importância a insulina no processo de construção muscular.
Agora você sabe a real importância em comer de 3 em 3 horas, a DIETA e comer na hora certa é o ponto mais importante da construção muscular, tão quão importante como o seu treino… por isso a frase: Pule um treino e jamais uma refeição deve ser levada à risca!!!
Aprenda a comer na hora certa, nas quantidades certas que você verá grandes mudanças no seu físico, procure um profissional habilitado da área nutricional para te ensinar o que comer e regular seus horários e a quantidade de alimentos que você deve ingerir, fazendo assim tenho certeza que seu treino terá uma resposta bem mais positiva em questão a ganho de força, massa muscular e queima de gorduras.
Bom creio que de forma simples e em uma linguagem formal tenha ajudado a muitos sobre a duvida de que pra que comer de 3 em 3 horas, agora é só mudar seus hábitos alimentares, treinar mais intenso se suplementar, descansar e ver seu shape mudar da água para o vinho!
Grande abraço e até o próximo post!

http://www.dicasdetreino.com.br/por-que-comer-de-3-em-3-horas/

sábado, 10 de janeiro de 2015

5 razões porque todos deveriam gostar de Burpees

JULHO 29, 2014

domingo, 4 de janeiro de 2015

AQUECIMENTO EM MUSCULAÇÃO


 Postado Por    10 Jul, 2014 

Aquecimento é o nome que se dá às atividades realizadas no início de uma sessão de exercícios com a proposta de melhorar o desempenho físico ou evitar lesões. O aquecimento mais tradicional em musculação são os próprios exercícios resistidos realizados com pesos mais leves. A observação por parte de técnicos e atletas ao longo de muitas décadas sugere que iniciando os exercícios com pesos mais leves o desempenho é melhor e diminui a ocorrência de leões com cargas máximas.

Embora não sejam procedimentos usuais nas áreas da musculação competitiva, incluindo o levantamento de pesos, com frequência são recomendados os alongamentos e/ou exercícios contínuos do tipo esteira ou bicicleta como aquecimento. Esses exercícios contínuos costumam ser chamados de aeróbicos em função de aumentar a utilização de oxigênio pelo organismo.
Alongamentos e aeróbicos também costumam ser recomendados como aquecimento para muitas outras atividades esportivas, além da musculação. No entanto, estudos recentes sugerem que o melhor aquecimento é a própria atividade realizada com baixa intensidade. Assim sendo, o melhor aquecimento para a musculação seria o procedimento clássico de iniciar os exercícios com pesos mais leves.

No caso dos alongamentos, trabalhos recentes têm demonstrado que a força máxima pode diminuir quando são realizados alongamentos prévios, com intensidades e durações habituais. O que não está ainda esclarecido é se os alongamentos podem atrapalhar o treinamento de musculação, ou se deveriam ser evitados apenas antes das competições de força máxima ou potência explosiva como saltos e arremessos.
Quando se adota na musculação o procedimento clássico de aquecimento, o mais habitual é realizar duas séries com pesos mais leves, em cada exercício. Na primeira série utiliza‑se cerca de 50% do peso de treinamento e na segunda, cerca de 75%. Além disso, as séries iniciais com pesos mais leves também costumam ser realizadas com maior número de repetições em relação às séries mais pesadas de treinamento.

Assim sendo, para a maioria dos objetivos em musculação, na primeira série costuma‑se utilizar repetições entre dez e quinze e na segunda série repetições entre oito e doze, sem esforço máximo. Após esse aquecimento são realizadas de uma a três séries de treinamento propriamente dito, com grau de esforço adequado para cada caso, com repetições entre seis e oito.
Texto sobre treinamento resistido com referências bibliográficas em www.biodelta.com.br

Dr. Jose Maria Santarem


http://www.musculacaoefitness.com.br/aquecimento-em-musculacao/